quarta-feira, 26 de março de 2014

Entrevista Exclusiva com Roberto Fauri (Criador do jogo Overdroy)


Entrevista exclusiva com Roberto Fauri, criador do jogo Overdroy.




Roberto Tadeu Fauri, 36 anos, é Bacharel em Informática, e desde sua infância sonha em lançar um game. Embora já tenha desenvolvido alguns protótipos no decorrer dos anos, Overdroy é o primeiro  jogo realmente “levado a sério”.





DROIDSCLUB - Qual foi a ferramenta usada na criação do Jogo?

R. Fauri - GameMaker

DROIDSCLUB - Porque escolheu o GameMaker como principal ferramenta?

R. Fauri - Na época em que decidi desenvolver seriamente um jogo, pesquisei várias ferramentas. Levei em consideração principalmente a sintaxe da linguagem utilizada, um ambiente que pudesse reunir e organizar imagens e sons, além de um editor de cenários. O GameMaker me chamou a atenção devido aos seguintes fatores: linguagem similar ao Javascript, IDE bastante completa, boa performance na exportação para dispositivos móveis, além do excelente custo / benefício.

DROIDSCLUB - Quais as ferramentas utilizadas para a criação dos efeitos gráficos e sons?

R. Fauri - Para os gráficos, somente Inkscape e Gimp. Quanto aos efeitos sonoros, utilizei muito o BFXR (http://www.bfxr.net/), além de alguns sons dos sites https://www.freesound.org/ e http://www.freesfx.co.uk/. Nas trilhas sonoras, foi utilizada uma guitarra real plugada, juntamente com loops criados em diferentes programas do gênero. A masterização contou com o software Audacity.

DROIDSCLUB - Quanto tempo levou para desenvolver e lançar o Overdroy?

R. Fauri - Considerando os últimos dois meses em que apenas testes e correções de bugs foram realizados, foi praticamente um ano de trabalho.

DROIDSCLUB - Em algum momento pensou em desistir?

R. Fauri - Apenas uma única vez. Em meados de julho de 2013, fiquei desmotivado, e praticamente não rendi absolutamente nada até agosto, quando um amigo me apresentou o filme “Indie Game: The Movie”.  Nele, presenciei outros desenvolvedores independentes passando por dificuldades piores do que as minhas, vivendo no limite, e apostando todas as fichas em seus objetivos. Assim que terminei de assistir, lembro muito bem que, cinco minutos após, estava com o projeto do Overdroy novamente aberto, e, durante a madrugada, já havia implementado novos recursos. Não parei mais desde então.

DROIDSCLUB - Roberto, de onde veio a inspiração para criar o jogo? Você se baseou em alguns jogos já existentes?

R. Fauri - Sou fã incondicional da era de ouro dos videogames! Jogava muito em fliperamas, já tive Atari, Nintendinho... Overdroy é fortemente influenciado por Super Mario Bros., Sonic e Lost Vikings! Outro game que me inspirou bastante, particularmente no planejamento dos desafios de Overdroy (que, por sinal, é bem difícil!), foi o Super Meat Boy. Esse jogo indie, em especial, trouxe à tona a dificuldade insana encontrada nos antigos games.

DROIDSCLUB - Entre os cenários como cidade, floresta e mina, qual desses foi mais trabalhoso para ser criado?

R. Fauri - Com toda certeza foi o primeiro, a cidade. Além de ser o cenário com a maior quantidade de tiles (tornando a montagem do visual mais complexa), também foi o início de tudo, onde as regras básicas do game (velocidade, gravidade, morte do personagem, etc) ganharam vida.

DROIDSCLUB - Em uma futura sequência de Overdroy, você pensa em lançar outros cenários?

R. Fauri - Com certeza! Mas penso em uma sequência com jogabilidade ainda mais próxima dos clássicos games de plataforma.

DROIDSCLUB - O personagem principal, Droy, foi batizado assim por ter relação com alguma coisa ou foi algo escolhido apenas de momento?

R. Fauri - Poderia contar aqui uma história linda e inspiradora, mas a verdade é que não existe grandes novidades na escolha do nome. Basicamente, coloquei várias ideias em uma lista, e, após, realizei uma árdua pesquisa por app stores e também na internet. Obviamente, escolhi um título que ainda não havia sido lançado e que soasse bem. O personagem, inicialmente batizado pela minha filha mais velha como “Robotto” (cujo nome já era usado em outro game), foi modificado para se adequar ao título principal do jogo.



Está aí nossa primeira entrevista da série Android Brazucas, espero que tenham curtido, se quiseram fazer alguma pergunta, sugestão ou elogio ao Roberto Fauri, podem deixar nos comentários que eu teria o prazer de repassar ao mesmo. Boa Noite e muito obrigado pela visita!

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